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Apóstolo de Cristo, Doutor em Teologia. Secret.Geral do Conselho Apostólico Brasileiro. Presidente da RAMC-Brasil, Rede Apostólica de Ministérios Cristãos, Presidente da Comunhão Cristã - Igreja Apostólica. Vice-Presidente para o Brasil da CONELA - Confederação Evangélica Latino Americana.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Cinco Pães e dois Peixinhos?


Cinco Pães e dois Peixinhos?

Is. 46:9-10 Lembrai-vos das coisas passadas desde a antigüidade; que eu sou Deus, e não há outro; eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antigüidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho subsistirá, e farei toda a minha vontade;

Analisando as maneiras de se expressar usadas por Deus desde o princípio, podemos confirmar essa verdade tão velada, escondida nas entrelinhas da revelação e disponível apenas, aos que podem ser chamados – amigos de Deus!

A começar pelo episódio envolvendo Moisés, e a sarça ardente, uma analise mais profunda nos evidencia o propósito de Deus de revelar o fim, desde o princípio. Afinal Ele poderia declarar seu “nome”, ou a forma como Moisés deveria apresenta-lo ao povo, de muitas maneiras distintas, mas o Altíssimo escolheu um “espinheiro”, traduzido ao português por “sarça”, declarando de forma velada e profética a Sua visitação futura, na pessoa do Deus Filho, Jesus Cristo.

Sim, “EU SOU”, se apresentou do meio de um espinheiro que ardia e não se consumia, e declara seu nome, elegendo essa maneira especial de se revelar, de se mostrar aos homens!

Mais tarde, ou, no fim, para ficar claro que ele revela o fim desde o começo, vemos a Jesus Cristo declarar, antes que Abraão fosse, “EU SOU”, e ele dá testemunho de que era Deus, de que é Deus, e de que seguirá sendo Deus, ao se manifestar aos homens como Rei, sendo crucificado com uma coroa de “espinhos”!!!

Sim, o mesmo “Eu Sou”, que falava a Moisés do meio do espinheiro, agora fala aos homens do meio da mesma planta, ao redor de sua cabeça, dando testemunho de quem ele realmente era, desde a antiguidade.

Entrando então no texto de Mateus 14:13-36, vamos analisar o que Deus nos estaria revelando desde aquela época, e que se faz evidente para o tempo presente.

Vemos que Jesus não permite que os discípulos dispensem a multidão, composta de Judeus e Gentios, que depois de um dia de curas e milagres, não arredava pé da presença do Senhor, Ele determina que a multidão se acomode, e declara aos discípulos que estes é que devem dar de comer à multidão.

Jo. 6:35 Declarou-lhes Jesus. Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede.

Jesus declara ser o verdadeiro pão, e os discípulos deveriam, eles, alimentar a multidão, ou seja, eles deveriam levar as multidões à Jesus.

Muito bem, mas também sabemos que Jesus é o Apóstolo da nossa confissão (Heb. 3:1), Ele é Profeta (Jo. 4:19), Ele é Evangelista, o verdadeiro evangelho encarnado (Lc. 4:43), Ele é o Bom Pastor (João 10:11), e ainda Ele é Mestre (Jo. 20:16).

Mas Jesus declara explicitamente que os discípulos é que deveriam alimentar a multidão (com o verdadeiro Pão da Vida), deveriam ser alimentados de Jesus, os discípulos deveriam distribuir Jesus à multidão. O próprio Jesus, antes de subir ao céu deu: uns como Apóstolos e outros como Profetas, outros como Evangelistas, outros como Pastores e outros como Mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do Corpo de Cristo (Ef 4:11). Podemos chamar então esses ofícios de “Cinco Pães”, eles são a manifestação de Cristo, eles são responsáveis por revelar Jesus Cristo às multidões.

Os dois peixinhos falam de 1º Uma multidão constituída de Judeus e Gentios, pois de ambos o Senhor fez um só povo, mas ainda falam de 2º Uma “ERA”, um tempo, um período, visto que o evangelho escrito nas estrelas, nos fala de um tempo em que a Terra estaria numa posição celestial particular, na constelação de Peixes, com duração aproximada de 2.000 anos. Dois peixinhos são o símbolo desta era de peixes, evidenciada em um peixinho ICHTUS, símbolo do cristianismo.

Portanto, Jesus diz aos discípulos que eles deveriam, usando seus ofícios para os quais Ele mesmo os constituiu, por toda uma era, dar Jesus de comer às multidões!

Lemos ainda que depois de comerem, 5 mil homens, e ainda mulheres e crianças, alimentada que fora a multidão, ainda sobraram 12 cestos cheios! Is. 10:21-22 Um resto voltará; sim, o resto de Jacó voltará para o Deus forte. Porque ainda que o teu povo, ó Israel, seja como a areia do mar, só um resto dele voltará. Uma destruição está determinada, trasbordando de justiça.

Doze cestos falam das 12 tribos de Israel, 12.000 de cada tribo, todos selados, os restantes de todo povo, que passarão a alimentar as multidões com a revelação de Cristo Jesus o Messias verdadeiro.

Mas antes da destruição, da tribulação determinada como lemos, seguindo a leitura de Mateus 14, o Senhor OBRIGOU os seus discípulos a entrar no barco para atravessar o mar, a fim de encontra-los do outro lado.

Sabemos da Bíblia que o mar, são as nações (Ap. 17:15), e Jesus instrui seus discípulos a atravessarem “as nações”.
Os “Cinco Pães”, devem ir pelas nações pelo prazo de “Dois Peixinhos”, até que encontrem o Senhor do outro lado, (Mat. 14:34) em Genezaré (que significa: “O Jardim do Senhor)

Quanto à travessia, vamos ler sobre ela num próximo estudo!

Shalom

Arles Marques

sábado, 5 de maio de 2012

Heaven


HEAVEN

Comecemos lendo Jo. 14:2-4 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. E para onde eu vou vós conheceis o caminho.

A chave para evitar que tristeza e depressão entre em nosso coração é lembrar sempre que no céu, temos uma morada!

Para os que duvidam da existência do céu, pois não importa o quão longe venhamos a viajar pelo espaço, ainda assim não o localizaríamos, considere o seguinte: A distância entre os elétrons e o núcleo de um átomo, é proporcional à distância entre plutão e o sol, e toda matéria nesta terra está intercalada com 95% de espaço vazio, o que deixa muito espaço para ser ocupado por outras dimensões que coexistem no mundo material que até aqui percebemos.

Cercado por inimigos, Eliseu orou para que os olhos de seu servo Geazi, fossem abertos. Quando o Senhor o fez, Geazi pode ver uma montanha repleta de anjos, antes invisíveis aos olhos naturais ( II Reis 6:17). Será que quando o autor de Hebreus disse que estávamos cercados por tão grande nuvem de testemunhas (Heb.12:1), ele queria dizer que literalmente estamos cercados? Seria isso que Jesus quis dizer ao falar que o Reino de Deus está dentro de vós (Lu. 17:21) Fique ligado pois logo saberemos a resposta ao chegar ao céu.

Quando Jesus disse ”eu vou preparar-vos lugar”, ele não falava genericamente mas foi específico. Jesus foi preparar um lugar especificamente para você. Então reflita um pouco – Do que é que você gosta? O que Jesus construiu no teu ser? Seja o que for, saiba que: Jesus foi preparar um lugar para você cumprir tudo o que ele mesmo teceu em sua personalidade de forma tão única e específica!

Jesus é quem torna o céu, céu!

CÉU

Sem dúvida os discípulos ficaram profundamente preocupados quando, no cenáculo Jesus os informava que um entre eles o trairia, e que Pedro o iria negar, e que Ele os deixaria.

Ainda assim, enquanto o ambiente se tornava confuso, Jesus olha  para seus discípulos e diz: “Não se turbe o vosso coração. O céu é a chave”.

Conforme pesquisa, 88% dos Americanos crêem em um lugar literal chamado céu – um dado importante pois imagine como seria nossa sociedade se não acreditássemos no céu?

Uma sociedade que não crê em Céu, seria obstinada por manter a juventude. Gastaria milhões para sustentar a aparência e a sensação de juventude, por cirurgias plásticas, dietas, e programas de exercícios físicos. Uma sociedade que não acreditasse em Céu, gastaria bilhões em sistemas de suporte à vida, que postergassem um duvidoso futuro. Nesse sociedade, crimes soariam como livres de juízo eterno. Uma sociedade que não acreditasse em Céu deveria se basear no aqui-agora, em saúde e riqueza.

Mas espere um pouco. Nós somos essa cultura, pois apesar de com os lábios confessar sobre a ideia de Céu, não vivemos como de isso fosse realidade!

Por que o Céu não é uma realidade?

Sugiro as seguintes razões:

MINISTÉRIO

Há hoje em dia uma pressão ministerial tremenda sobre “Pregar sobre o presente” para “falar do que interessa”. “Ninguém quer ouvir sobre o Céu!” Nós ouvimos, “Fale para o povo aqui e agora”.

Este é o meu sentimento: Deixe os outros pregarem sobre o que é relevante para esta cultura – Eu quero ser uma voz para a eternidade! A Bíblia fala do Céu 557 vezes, pois é uma verdade fundamental.

SOCIEDADE

A nossa é a primeira geração a ensinar que, materialmente pode-se ter o céu na Terra.
Somos bombardeados com “Sua vida pode se tornar uma Brastemp”,  e sempre que nos decepcionamos com as coisas que sucedem, concluímos que elas só despertam nosso apetite pelo Céu.

Será que sua alma nunca ficou estupefata apenas por observar as águas caindo de uma catarata? Será que você nunca sentiu seu coração se encher, apenas com a beleza do sol se pondo sobre o oceano? Será que você nunca se emocionou e chorou com o coral cantando Aleluia?

Creio que esses são sentimentos comuns ao homem. E quero crer que são apenas um esboço, uma ideia vaga, uma sombra de um lugar chamado Éden. Onde pecado não havia, nem tristeza, nem doença e também nenhuma morte – onde o homem andava com Deus no cair da tarde, e onde as coisas eram certas. Quando essas ideias veem a minha mente eu me sinto como um sapo debaixo de um feitiço, de uma maldição. E fico na expectativa de um príncipe vir me beijar antes de ter que coaxar outra vez.

É aí que se encontra a nossa sociedade. Mas sabemos que tem que haver mais, pois nossas experiências com a beleza verdadeira e a realidade pura são tão breves, tão pequeninas, que é preciso haver mais!

O que acontece na experiência com a catarata? Choramos!
E no por do sol? Choramos!
E no Aleluia do Coral? Choramos!
A que essas coisas fazem alusão?
Onde está o meu príncipe?

Boas novas! Jesus Cristo, o Príncipe da Paz, é um beija sapos!!! Como é que eu sei? Sei porque nos momentos confusos Ele diz o que Ele disse aos discípulos, “Não perca a visão do todo”! A solução para a sua confusão está numa palavrinha pequenina: CÉU!

Como sempre Jesus está certo, pois considerando as ramificações de Céu, nossa confusão se transforma em clareza, nosso desespero em deleite, e nosso medo em fé!

A PERSPECTIVA DA ETERNIDADE

Crentes são algumas vezes acusados de ter pensamentos tão celestiais, que eles não são adaptados à vida na Terra. A bíblia entretanto ensina justo o contrário, que nós não conseguiremos nos adaptar à vida neste planeta se não tivermos um pensar celestial, como Paulo destaca: 1Cor. 15:19 Se é só para esta vida que esperamos em Cristo, somos de todos os homens os mais dignos de lástima.

Este que foi náufrago, açoitado, aprisionado, faminto, apedrejado e deixado para morrer declara: “Se não há Céu, então a vida é miserável”!
Talvez tenha sido sua proximidade da morte por tantas vezes , que lhe proporcionou escrever dessa forma: Col. 3:2 Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;
Pois Paulo experimentou um gostinho das coisas celestiais, e então nada mais importava, a não ser correr a carreira, combater o bom combate, ganhar o prêmio e viver com a eternidade como alvo.

O QUEBRA-CABEÇA DA PROSPERIDADE

Suponha que você está aguardando para embarcar em um avião para o exterior, e o alto-falante anuncia: Você terá o voo da sua vida. Todo o tempo será suave! Garantimos que não haverá nenhuma turbulência. Estará disponível um som de última geração nos fones de ouvido – você viverá uma experiência gastronômica com sete deliciosos pratos na refeição, tudo isso acompanhado de seu filme predileto em cartaz em sua tela individual. Temos apenas um problema: Ainda não descobrimos como pousar. Já tentamos milhares de vezes, e todos acabam morrendo – mas enquanto você estiver em voo, garantimos uma experiência de viajem inesquecível.

Em seguida o alto-falante anuncia: Por outro lado temos um voo em que não podemos prometer suavidade e nenhuma turbulência. De fato daqui até nosso destino certamente enfrentaremos algumas lombadas, e possivelmente alguns ficarão nauseados. Entretanto temos certeza de como pousar e o levaremos até seu destino são e salvo 100% garantido.

Em qual avião você embarcaria?

Para muitos a questão se torna um problema, pois como Davi, sentem-se invejosos e tolos quando veem a prosperidade dos ímpios (Sal. 73:3). Qual é a resposta? Achamos a resposta no santuário de Deus, pois é lá que Davi entende que apesar do ímpio experimentar uma viajem livre de dores e embaraços no presente, eles estão fadados ao inferno eternamente (Sal. 73:17-19).

A PROMESSA DE PRODUTIVIDADE

A maioria das pessoas acha que o Céu é algo como uma longa soneca de domingo à tarde – com algumas notas tocadas numa harpa, comendo um ou duas uvas aqui e ali, vestido de roupões brancos como de uma sauna, talvez voando ao redor em nuvens brancas. Isso não é verdade, pois quando no Céu, você será capaz de cumprir e experimentar os mais elaborados e majestosos desejos do teu coração.

Talvez você ame música, mas não pode fazer muito com isso enquanto por aqui, mas quando chegar ao céu poderá dirigir o coral, e cantar gloriosamente para contentar seu coração. Talvez você ame jardinagem. No céu a grama será realmente mais verde!

Talvez você ame estar entre o povo. O povo que você conheceu aqui, você conhecerá lá. Mas nossos corpos não serão transformados? Sim mas observe a Jesus – quando Ele ressurgiu dos mortos Ele atravessou uma parede, e Tomé o reconheceu imediatamente( Jo. 20:28). E para aqueles que estão no céu e ainda não os conhecemos, não haverá necessidade de crachá, pois aparentemente como que por instinto nós os reconheceremos. Será? Bem no Monte da Transfiguração, Jesus não disse: Pedro, Tiago e João, eu gostaria que conhecessem a Moisés e Elias. Moisés, Elias digam oi para Pedro, Tiago e João. Apesar de não ter havido apresentações formais, Pedro, Tiago e João conheciam intuitivamente a Moisés e Elias conversando com Jesus ( Mat. 17:4)

Produtividade como nunca sonhamos nos espera no Céu. Lideraremos Anjos, governaremos cidades, e administraremos o universo (Ap. 22:5)

A REALIDADE DA RELATIVIDADE

Uma fonte de grande frustração hoje em dia é a falta de tempo! E por isso nos pegamos sempre falando, passou tão depressa, as crianças cresceram e nem percebemos, há tanto pra fazer e não há tempo!

Você já viu passarinhos reclamando do ar aonde eles voam? Já viu peixes reclamarem da água onde nadam? Somente o homem reclama reclama do ambiente onde vive, pois este vive num lugar ao qual não pertence! Tempo o deixa frustrado pois foi desenhado para uma eternidade sem fim! C.S. Lewis disse: “Se eu achar em mim um desejo que não pode ser satisfeito por nada neste mundo, a melhor explicação é que eu não fui feito para este mundo”!

O fato é que de acordo com Eclesiastes, não há passado, presente ou futuro na eternidade, o que significa que no Céu vive-se um constante agora! Como pode ser? Temos que perguntar a Einstein, pois sua teoria da relatividade tem muito mais a ver com eternidade do que ele possa ter imaginado. Pois propondo que quando se viaja à velocidade da luz, o tempo para, ele valida o fato de que, por ser Deus Ele própria a Luz ( 1 Jo. 1:5), em Sua presença, o tempo cessa!

Portanto, se tempo, uma das coisas mais frustrantes para o homem nesta terra, não existe no Céu, podemos ficar seguros que qualquer outra frustração menor, também será extirpada da mesma forma. Céu será realmente absoluto, maravilhoso, e incrivelmente perfeito!

Se você puser açúcar em uma caixa de sapatos e puser no jardim, você verá as formigas abrirem caminho pelas paredes da caixa para alcançarem a celestial montanha de açúcar lá dentro! Você pode observar o todo, o começo, a jornada e o final da história, mas as formigas não! Tudo que elas podem ver é a parede da caixa em frente a elas. Da mesma forma, os que estão no Céu, podem ver agora, simultaneamente todas as coisas. Não apenas as coisas acontecendo concomitantemente, mas da perspectiva deles, nós já ao lado deles na eternidade.

A RESPOSTA PARA INIQUIDADE

O Céu é um lugar onde teremos no mínimo a resposta para todas as nossas perguntas. Por que essa pessoa nasceu retardada dessa forma? Por que aquela pessoa nasceu para morrer de fome? Por que essa pessoa não foi curada quando oramos por ela com fé? Por que esse bebe foi concebido apenas para em seguida ser abortado? Por que? Por que? Por que?

O Salmo 139 nos diz que todos os nossos dias estão escritos em um livro. Seria esse “livro” algo que a ciência hoje chama de DNA – um código onde ficam todas as informações, características, aparência e tudo sobre um ser completo? Os cientistas já dizem que as informações contidas em um único código genético de DNA é tamanha que preencheria centenas de volumes de uma enciclopédia. Consequentemente, será que se um bebezinho é abortado, sua vida contida em seu DNA seria revelada e cumprida no Céu?

Espera aí! Jesus disse: Os primeiros serão últimos e os últimos serão primeiros!


A OPORTUNIDADE

A você que reconheceu a Jesus como, o caminho a verdade e a vida, que fez d’Ele o teu Deus, Parabéns! Você está indo para o Céu! Portanto não permita que teu coração fique atribulado!

Esteja pronto! Faça as malas! Estamos indo pra casa!


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

CASAMENTO NOS TEMPOS DE JESUS




Entendendo o arrebatamento através do casamento judaico!


O glorioso futuro do crente

Nosso Senhor era judeu, e Ele fazia coisas como um judeu. Frequentemente, se consultarmos as leis e costumes judaicos, vamos achar muitos motivos para atitudes tomadas pelo nosso Senhor.

Vamos considerar aqui os costumes judaicos relativos ao matrimônio. Obviamente esses costumes variavam de nação para nação e de tempos em tempos. Inclusive no mundo de hoje, vemos diferentes padrões sendo acrescentados à cerimônia de casamento, em diferentes países. Os judeus tem sua maneira peculiar, baseados na velha aliança, e o Senhor, como veremos, seguiu essas tradições e peculiaridades quando escolheu sua noiva!

Devemos primeiramente notar que entre os judeus, não existe tal coisa como namoro, ou corte, como observamos hoje em dia. Casamento para eles era uma matéria legal, estabelecida por contrato e, levada adiante por procedimentos lícitos e exatos. Esse procedimentos existem hoje, de varias formas na cerimônia das bodas judaicas, e nos tempos de Jesus, isso era muito mais complexo e fascinante.

Quando um jovem judeu nos tempos de Jesus, encontrava a mulher que queria ( ou a mulher que seu pai dizia que ele queria), ele deveria se aproximar dela com um contrato de matrimônio. Ele deveria ir a casa dela com uma proposta – com um acordo legal e verdadeiro – dando os termos pelos quais ele estava propondo o casamento. O mais importante a ser considerado no contrato, era o preço que o noivo estaria disposto a pagar, para desposar aquela noiva em particular.

Então o noivo deveria pagar esse valor. E devemos mencionar que esse valor não era “qualquer valor”, modesto e barato, mas ele deveria expressar o grande custo que aquele item “a noiva” lhe traria – essa era a ideia. O jovem não deveria se iludir que estaria adquirindo algo que não lhe fosse dispendioso – comprando barato. Ele deveria pagar caro, pela noiva que escolhesse.

Quando esse assunto estava encerrado, o noivo deveria partir. Ele deveria fazer um breve discurso à sua noiva dizendo: “Eu vou preparar lugar para você”, e ele deveria retornar à casa de seu pai. De volta à casa do pai, ele deveria construir para ela uma câmara de núpcias, uma pequena suíte, na qual eles teriam sua futura lua de mel.

Devemos notar que esse era um empreendimento complexo para o noivo. Ele deveria realmente edificar um aposento separado da casa de seu pai. A suíte nupcial deveria ser linda – ninguém passa a lua de mel em “qualquer lugar”, e ali deveria haver provisões estocadas, pois noiva e noivo deveriam permanecer sete dias ali dentro ( sete anos para a Noiva de Jesus!). Esse projeto de construção tomaria praticamente um ano, e o pai do noivo deveria ser o juiz sobre quando a obra estaria terminada. (Nós podemos ver a lógica nisso – obviamente se fosse atribuído ao noivo, ele faria qualquer coisa e logo iria correndo buscar a garota!). Mas o pai do noivo, que já havia passado por isso na vida, e estava menos ansioso, deveria dar a palavra final sobre a obra estar terminada, e liberar o noivo para ir tomar sua noiva para si.

Por sua vez a noiva, estaria obrigada a esperar pacientemente. Ela deveria gastar tempo em preparar seu enxoval, e estar pronta quando o noivo chegasse. A tradição mandava que ela deveria ter consigo uma lâmpada de óleo, em caso do noivo chegar em altas horas da noite escura, pois ela deveria estar pronta para viajar de um momento para outro, assim que solicitada. Durante esse longo período de espera, ela deveria ser conhecida como “consagrada”, “separada” e “comprada por preço”. Ela era verdadeiramente uma “Senhora à espera”, mas não havia dúvida sobre o retorno do noivo. Algumas vezes o jovem poderia se ausentar por período realmente longo, mas obviamente, ele tinha pago um alto preço por sua noiva, e apesar de haverem outras mulheres disponíveis, ele certamente voltaria por sua escolhida, com a qual havia celebrado contrato.

A Noiva, nesse período de espera, deveria usar um véu, sempre que saísse de casa, a fim de que outros jovens soubessem que ela estava comprometida, e assim não se aproximariam dela com outra oferta de casamento. (Hoje a Noiva de Cristo deve se apresentar com um “véu”, “um posicionamento” – aqueles que não compreendem nossa aliança com o Senhor, tentarão nos oferecer outros contratos, que violariam aquele que fizemos com nosso Noivo. Ela deve resistir aos que ofereçam traições e aguardar por aquele que pagou o preço por ela!)

Quando o ano vai passando, a noiva deve convocar suas irmãs e suas melhores amigas, e todos os demais que deveriam ir com ela para as bodas, quando da chegada do noivo. E todos deveriam ter suas lâmpadas com óleo prontas! Se nessa altura alguém, vendo o noivo trabalhando para concluir sua câmara nupcial pergunta-se a ele: “Quando será o grande dia?” Ele teria que responder: “Só meu pai sabe”!

Finalmente, a câmara nupcial ficaria pronta, e o noivo deveria então convocar seus jovens amigos, para acompanha-lo na jornada ansiosa em busca da noiva. O grande momento chegou, e o noivo está mais que preparado, disso podemos ter certeza. Ele e seus amigos deveriam entrar pela noite, tentando de tudo para fazer a maior surpresa para a Noiva.

E essa é a parte romântica – todas as noivas judias eram “roubadas”. Os judeus tinham um entendimento especial do coração das mulheres. Que êxtase e aventura para ela, ser abduzida, tomada durante a noite, não por um estranho, mas pelo que a amou tanto que pagou alto preço para tê-la.

Na casa da Noiva, as coisas deveriam estar prontas! Pra ter certeza, que a noiva teria a maior surpresa, pois o noivo tentaria chegar à meia-noite, enquanto ela dormia. Mas as lâmpadas de óleo deveriam estar prontas, e o véu deveria estar à mão. E enquanto ela dormia vestida de noiva, ela deveria ser surpreendida com a chegada do Noivo, e pronta para seguir com Ele.

Agora, existem regras a serem observadas quanto aos sentimentos de uma mulher. O Noivo não poderia simplesmente arrancá-la de casa dormindo, pois é obvio que ela estaria dormindo com bobs nos cabelos! Na verdade, quando a turma de jovens amigos do Noive se aproximava da casa dela, eles eram obrigados a dar a ela um sinal. Alguém naquela turma deveria dar um grito!

Quando a Noiva ouvisse aquele grito, ela saberia que seu Noivo chegaria em mais alguns momentos. Ela teria tempo para acender sua lâmpada, tomar seu enxoval, e sair com ele. Suas irmãs e suas amigas, que quisessem assistir às bodas, também deveriam ter suas lâmpadas prontas. Ninguém poderia andar pela noite escura, no terreno rochoso de Israel, sem carregar uma lâmpada!

Dessa forma os jovens, deveriam entrar na casa, e levar as moças consigo. O pai da Noiva, deveria olhar a situação com outros olhos, verificando se aquele era realmente o rapaz que havia contratado o matrimônio, e acompanhando a saída do grupo. As pessoas do povoado certamente seriam acordadas de seu sono, devido à alegria nas vozes dos jovens carregando sua lâmpadas e fazendo festa pelas ruas, e todos ficariam sabendo das bodas que estavam acontecendo. Hoje, ouvimos carros buzinando, mas naquele tempo, eles viam as lâmpadas clareando a noite escura. Os que observavam, talvez não identificassem a Noiva, pois ela continuava usando o seu véu. Mas ela voltaria às mesmas ruas uma semana mais tarde, com o Noivo, e então não estaria mais usando véu. Com o retorno da Noiva junto de seu Noivo, todo povo saberia quem realmente havia se casado, e entenderiam o verdadeiro significado daquelas bodas.

Quando o grupo chegasse à casa do pai do noivo, a noiva e o noivo deveriam entram na câmara nupcial, e trancar a porta! Ninguém mais poderia entrar. O pai do noivo, enquanto isso, deveria receber os convidados para as bodas, seus amigos, e estarem prontos para celebrar o novo matrimônio. Já que o casamento duraria sete dias ( até que noiva e noivo saíssem da câmara de núpcias), o trabalho era de grande monta. Ocasionalmente os anfitriões poderiam ficar sem vinho para servir, como lemos em João 2.

Mas as celebrações não começavam imediatamente. Primeiro, o matrimônio deveria ser consumado. Os judeus eram um povo sujeito a muitas leis, e a lei declarava que noiva e noivo deveriam se tornar um só, antes do casamento ser reconhecido. Dessa forma – um dos amigos do noivo – que chamaríamos hoje padrinhos, deveria ficar à porta da câmara, aguardando o sinal da voz do noivo. Quando o matrimônio fosse consumado, o noivo deveria anunciar ao padrinho à porta, e este deveria anunciar as boas novas aos convidados. Então as comemorações começavam, e deveriam durar toda a semana!

No final da semana, a Noiva e o Noivo deveriam fazer sua tão aguardada aparição, para a celebração e o brinde de todos presentes. Haveria então um delicioso jantar, a ceia das bodas, a qual conhecemos como a festa do casamento para honrar o novo casal. Nesse momento a noiva se apresenta sem o véu, pois agora ela já é uma mulher casada, e todos deveriam conhecer quem era a eleita do noivo. O novo casal e todos os convidados deveriam então encerrar a semana desfrutando de uma magnifica festa.
Após a ceia das bodas, a noiva e o noivo deveriam partir, não permanecendo mais tempo na casa do pai do noivo. Eles por outro lado, deveriam agora ir para sua própria casa, preparada de antemão pelo noivo. ( A noiva de Cristo ficará por sete anos no céu, na casa do Pai do Noivo, e então retornar com o Noivo e ocupar o Reino que Ele preparou para eles)

Quando Noiva e Noivo viajam de volta pelo povoado, todos os habitantes percebem quem eram os noivos e onde eles passarão a morar desde então.

Esta é a cerimônia completa do casamento judaico na época de Cristo, em toda sua glória.



quarta-feira, 4 de maio de 2011

O Profeta e seu Caráter.


Prov. 29:18 Onde não há profecia, o povo perece...

Mat. 11:13 Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João.

Matt. 11:11 Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele.

Temos visto em nossos dias a grande restauração que Deus tem promovido, quanto aos cinco ofícios ministeriais de Ef. 4:11.

Quero abordar nesta matéria, especificamente o ministério do Profeta, visto estarmos diante de grande oportunidade, para elucidar o papel do Profeta no Novo Testamento.

Entendo que o Profeta carrega consigo, a bagagem necessária para estabelecer, ou ativar o ministério profético entre os irmãos, já que a Palavra de Deus nos assevera claramente que 1Cor. 14:31 ... todos podereis profetizar, cada um por sua vez; para que todos aprendam e todos sejam consolados

Apesar da clareza deste versículo, a transição do ministério do Profeta, do Velho Testamento para o Novo, não tem sido evidenciada na vida de muitos dos que hoje se intitulam Profetas, pois a atitude ministerial destes, deixa claro que não entenderam a diferença entre a Velha e a Nova Aliança.

Vejamos:

No VT os profetas eram visitados, ou descia sobre eles a unção do Espírito Santo, ou ainda, vinha a eles a Palavra do Senhor, e eles exerciam o papel de porta vozes, mediadores entre Deus e o povo. Qualquer que quisesse se comunicar com Deus, deveria fazê-lo por intermédio do Profeta. Deus falava ao Profeta, e este transmitia as palavras ao povo. O povo buscava o Profeta, e este consultava a Deus, para então trazer uma resposta, uma visão, uma instrução ao povo.

Nos versículos de Mateus 11 mencionados logo acima, percebemos que Deus muda a maneira de se comunicar conosco de forma radical. De fato o NT nos diz que 1Pe. 2:9 ... vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; Somos então um sacerdócio real, ou seja, uma nação de sacerdotes e reis, e ainda devemos "anunciar", ou profetizar, as grandezas de Deus! Lemos também que "todos podeis profetizar", isso significa que o papel de porta voz, ou meio de comunicação entre Deus e os homens, que o profeta exercia no VT, deve dar lugar a uma geração nova de sacerdotes e reis, de porta vozes do Altíssimo.

Isso fica claro quando lemos que até João Batista, os profetas tinham esse papel, mas depois dele, que era profeta, e era tão grande profeta, que Deus declara que dentre os nascidos de mulher, ninguém o supera, entretanto no Reino de Deus, o menor de todos, é maior que o Profeta João Batista. Isso diz claramente que na Nova Aliança, o papel desempenhado anteriormente apenas pelos Profetas, agora é desempenhado por todos, pelo menos no que diz respeito a estarmos autorizados e livres, para falar diretamente com Deus, e para ouví-lo sem intermediários!

No Novo Testamento, já o Espírito Santo foi enviado, ele é o VIGÁRIO de Cristo, ou substituto de Cristo, e habita em cada cristão nascido de novo, e o capacita a andar na luz, a conhecer a verdade, a manifestar Seu dom, ou seja o dom do Espírito que encontra lugar para fluir nesse cristão! Ele é o nosso "penhor", ou seja, nossa garantia, de que somos filhos, e se somos filhos, já não somos apenas servos, como os profetas do VT. 

Voltando então, o papel do Profeta no Novo Testamento, deixou de ser o de único meio de comunicação com Deus, para ser o de facilitador entre os irmãos, no fluir da profecia entre todos, e ainda o de ser alguém hábil para julgar a profecia, discernir espíritos, e para trazer luz, ou entendimento, sobre o grande fundamento cristão, que é a Palavra de Deus. Creio que o Profeta, compartilha com o Apóstolo, o ofício de esclarecer, trazer entendimento, revelar o fundamento que já foi estabelecido, e é imutável, como lemos em Ef. 2:20, que é entregue aos homens na forma da Palavra de Deus.

Comecei a matéria com a palavra caráter em seu título, com um constrangimento de coração, e uma preocupação de alma, quanto ao fato de enfrentarmos em nossos dias uma verdadeira batalha entre o CARISMA e o CARÁTER!

Muitos, não só se agarram com unhas e dentes à Velha Aliança, onde a palavra do Profeta era digna de um "Ponto Final" - e se acabou o assunto, e tenho dito - como ainda usam e abusam da boa fé do povo, para inclinar por meio de profecias, as vidas, ministérios e finanças do povo, segundo seus interesses pessoais.

Outros ainda, profetizam a Palavra de Deus, que cumpre cabalmente o propósito para o qual foi enviada, e fazem disso a sua própria glória, seu próprio império. Demonstram sempre, nos bastidores proféticos, um caráter duvidoso, que mancha a palavra profética no coração dos que a ouvem. Temos enfrentado dilemas gigantescos com o fato de Deus usar até mulas para fazer proclamar sua Palavra, sua vontade. Digo mulas, me referindo não só ao animal, mas também a alguns que deixam evidente que, naquele dia dirão ao Senhor Mat. 7:22-23 ...Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.

Fica muito claro, que apesar de terem profetizado, o CARÁTER destes não os fez conhecidos de Cristo, e aceitos no Reino de Deus.

Mas eles profetizaram sim, e Deus honrou sua Palavra sim, e ela era verdadeira e não falsa, e cumpriu-se cabalmente como fora profetizado!

Conclusão:

A Profecia passará, e ela não habilita ninguém ao Reino de Deus, mas não é porque poderia existir fogo estranho entre nós, que devemos apagar todo fogo, e não aceitar fogo algum, a fim de protegermos os irmãos do mau caráter, visto que o povo pereceria sem a palavra profética, sem a visão do modelo celestial, trazida a nós por boca de profetas, confirmada a muitos, julgada e achada conforme!
Gostei muito do que ouvi nesta Conferência Profética nos bastidores ministeriais: "Os ministérios não são aprovados ou reprovados pela forma como iniciam, mas sim pela maneira como acabam".

1Cor. 3:13 a obra de cada um se manifestará; pois aquele dia a demonstrará, porque será revelada no fogo, e o fogo provará qual seja a obra de cada um


Shalom!